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PESQUISA MOSTRA PERFIL E RAZÕES PARA O CONSUMIDOR INVESTIR EM CONSÓRCIO

Assessoria ABAC

Dois mil entrevistados falaram sobre a modalidade como bom investimento para quem planeja o futuro

O avanço superior a 8% registrado nas vendas de novas cotas e nos negócios consorciais no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2017, apontou um consumidor mais atento à gestão de suas finanças pessoais. Para saber ainda mais sobre os participantes do Sistema de Consórcios, a ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios realizou pesquisa junto a 2.000 consorciados e potenciais consorciados em oito cidades do país, por intermédio da Quorum Brasil, com o objetivo de atualizar seu perfil e identificar as razões que os levaram a investir e optar por adquirir bens ou contratar serviços pelo mecanismo.

 

Os resultados obtidos com os entrevistados, sendo 1.000 consorciados ativos e outros 1.000 potenciais consorciados, em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Goiânia e Belém, revelaram que 73% dos participantes consultados são das classes C e D. 

 Do total geral, 54% têm mais de 40 anos, sendo que sua maioria (65%) é casada. No perfil da amostra, a divisão das classes sociais apontou a C com 39% e a D com 34%, cuja renda familiar varia de 2 a 10 salários mínimos, respeitado o critério do IBGE. O destaque foi a classe B que mostrou 20% de presença, depois de pontuar 12% na pesquisa de 2017, em virtude da retomada ainda que lenta e gradual da economia. A classe A ficou com 7%, quase o dobro dos 4% obtidos no levantamento anterior, voltando ao patamar de 2016.

O total de pesquisados se desmembrou em 32% de consorciados em automóveis, 21% em motocicletas, 15% em imóveis, 10% em serviços e em eletroeletrônicos cada, 8% em caminhões e 4% em máquinas agrícolas, sendo a maioria com 12 meses ou mais tempo de participação no Sistema.

 

PLANEJAMENTO DO FUTURO

As vendas de novas cotas do Sistema de Consórcios têm contabilizado expressivos avanços entre aqueles que, considerando a essência da educação financeira, planejaram e planejam o futuro por meio da modalidade, pensando em adquirir bens ou contratar serviços, ao assumir compromissos dentro de suas capacidades financeiras.

Antes de aderirem à modalidade, os consorciados projetam sua adesão buscando informações de várias formas. A maioria, com 38%, apoiou-se nas informações de familiares e amigos. Outras fontes, bastante fortes, foram os sites das administradoras de consórcio com 25%. As redes sociais, incluindo as próprias e aquelas vinculadas às empresas, somaram 15%. Os restantes 22% dividiram-se em sites de reclamação (10%), Banco Central e lojas (3% cada) e bancos, blogs, profissionais de vendas (2% cada).

Segundo Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, “tais atitudes, bastante comuns entre os consorciados conscientes dos aspectos da educação financeira em seus diversos perfis, ratificam o comportamento responsável na gestão de consumo, seja para bens de uso constante como veículos e eletroeletrônicos seja para formação e ampliação patrimonial com os imóveis, ou ainda para realização de objetivos pessoais com a contratação de consórcios de serviços.”

Todavia, quando se tratou de esclarecer dúvidas, a maioria dos interessados (55%) procurou os vendedores ou representantes, seguida das pesquisas na internet com 27%. Os demais pesquisados se dirigiram aos escritórios das administradoras ou dos representantes (8%), ou ainda recorreram a amigos e familiares (6%) e gerentes de agências bancárias (4%).

Os acessos à internet têm sido um dos fatores de conscientização ou esclarecimentos de eventuais dúvidas sobre as características e o funcionamento do Sistema de Consórcios. Porém, no momento da decisão, a maioria dos interessados foi influenciada pelos familiares e amigos (45%), vendedores e corretores (23%), gerente do banco (3%) e outros (1%). Houve quem não se lembrasse (4%), bem como 24% disseram ter decidido sozinhos.

Paralelamente, 85% do total consultado adiantaram que o fizeram pessoalmente para fechar o negócio, enquanto 7% recorreram ao telefone, 5% on-line e 3% por e-mail.

Ainda no formato virtual, a pesquisa mostrou que somente 38% dos entrevistados, na faixa etária até 29 anos, compraria uma cota pela internet. O percentual foi gradativamente diminuindo até 20% quando chegou àqueles que têm 50 anos ou mais. 

 

CRITÉRIOS ADOTADOS PARA ADESÃO

Para aquisição da cota, os consorciados questionados apontaram diversos tipos de motivos para escolha do mecanismo com o objetivo de adquirir bens ou contratar serviços.  Ao atingir média de 8,11 no nível de satisfação, boa nota em relação a outros mercados, e divididos em três grupos de relevância, pode-se observar que, de forma decrescente, o principal atrativo foi a garantia de entrega do bem com 17,4%, seguida do valor da parcela, com 14,4%, evidenciando a preocupação do consumidor com o recebimento do bem e a adequação da responsabilidade de pagamento com o orçamento mensal. 

Na sequência, foram apontados outros aspectos do critério para adesão, ficando a taxa de administração ou custo do consórcio em penúltimo lugar com 5,7%, confirmando que é, efetivamente baixa, não se tratando de item decisivo para participação no Sistema de Consórcios.

 

AVALIAÇÕES POSITIVAS GERAM RECOMENDAÇÃO E NOVA ADESÃO

Considerados os diversos tipos de produtos consorciáveis no Sistema e anotados nos critérios de decisão de compra com a média geral superior a 8, os participantes referenciaram ainda as recomendações, bem como uma nova adesão. 

Do total, 82% recomendariam o consórcio a um amigo, enquanto 45% recomprariam cota no futuro, durante ou após aquela que estão participando.

 

BOM NEGÓCIO. BOM INVESTIMENTO.

Quando indagados se fizeram bom negócio ao comprar um consórcio, 68% dos entrevistados disseram ter certeza que sim, quatro pontos percentuais mais que o citado na última pesquisa, há um ano. Em outros 18% houve a menção “em dúvida”, formados basicamente por não contemplados.

 

PONTOS COMUNS ENTRE CONSORCIADOS E POTENCIAIS

Na questão indagando o significado da palavra consórcio, observou-se outro aspecto comum, positivo e bastante enfatizado pelos consorciados ativos e pelos potenciais consorciados entrevistados, que apontaram ‘investimento’ como principal entendimento. 

No desdobramento das respostas sobre investimentos conhecidos e mais seguros, os interrogados indicaram, em resposta múltipla, o consórcio em:  - Terceiro lugar, com 76,4% entre os mais conhecidos; e - Quinto lugar, com 22,8% entre os mais seguros. 

Essa avaliação prévia mostra o consórcio como um produto com boa visibilidade e com percepção positiva de segurança.

Submetidos a três escolhas sobre características do consórcio como investimento, especialmente sob o foco da confiança, 83% dos potenciais pesquisados afirmaram que investir é pensar no futuro; 58% disseram que consórcio é para quem pensa no futuro e que 57% entendem ser a modalidade um bom investimento.

A exemplo daqueles que já participam de grupos de consórcios, também entre os potenciais consorciados, ao planejarem sua eventual adesão, 46% registraram ter consultado a internet e os sites das administradoras e os especializados, 25% recorreram a familiares e amigos, 24% no banco onde possuem conta e 5% às redes sociais.  

 

PESQUISA CONFIRMA RAZÕES DE CRESCIMENTO DO CONSÓRCIO COMO OPÇÃO PARA REALIZAÇÕES PLANEJADAS

"Ao analisar os dados finais da pesquisa, observa-se que os resultados reafirmam um perfil de consorciado em transformação e consolidação. Os estudos mostram que cada vez mais a gestão das finanças pessoais, apoiada na essência da educação financeira, aponta para o planejamento crescente e maturidade nas decisões para assumir compromissos de longo prazo, independentemente de gênero, faixa etária e produto, nas mais diversas classes sociais”, diz Rossi. 

“Apesar das dificuldades enfrentadas durante a recente crise econômica, o consumidor manteve os sonhos da aquisição da casa própria, do carro zero e de outros bens ou serviços que possibilitem qualidade de vida", acrescenta o presidente executivo da ABAC. 

"Contudo, o consórcio, uma criação brasileira com mais de 55 anos de história, continua sendo a melhor opção para, com foco no planejamento financeiro, a concretização de objetivos de consumo, de formação ou ampliação de patrimônios pessoal, familiar ou empresarial e de até uma boa opção para aposentadoria", completa.

Os avanços do Sistema de Consórcios nos últimos anos podem ser traduzidos ainda por consumidores mais cautelosos e conscientes quanto ao que fazer com seus ganhos. “A conclusão é que cada um tem procurado se informar mais e vem administrando suas finanças pessoais, substituindo a compra por impulso e o imediatismo do consumo pelo planejamento, utilizando gradualmente mais a internet e as redes sociais para programar o futuro”, destaca ainda Rossi.

As pesquisas realizadas pela ABAC têm proporcionado às administradoras de consórcios a atualização de suas estratégias, com implementação de novas ações e formatos em grupos que atendam à demanda de consumidores, aproveitando as oportunidades geradas. Ao vislumbrarem o “bônus demográfico”, com auge previsto para 2030, as empresas deverão utilizar a criatividade e os meios de comunicação diferenciados para atingirem o mercado consumidor de maneira objetiva, com fortalecimento do consumo consciente e responsável.

 

No anexo, o PDF com gráficos dos resultados da pesquisa da ABAC.

 

Fonte: Assessoria ABAC. Pesquisa Quorum - maio 2018.

Disponível em: http://abac.org.br/imprensa/press-releases-detalhe&id=238. Acesso em 05.06.2018

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